O Google Shopping é uma das principais ferramentas de vendas, auxiliando usuários a encontrarem mais facilmente os produtos que buscam ao mesmo tempo em que aumenta a visibilidade das marcas.
O Google Shopping funciona como uma vitrine que apresenta, já na página dos resultados de busca (SERP), opções do produto pesquisado incluindo imagem, preço e loja. Além disso, por exibir vários anúncios, ele também permite uma comparação de preços pelo usuário.
Os resultados do Shopping são exibidos entre os anúncios pagos e costumam ser mostrados em pesquisas nas quais o usuário busca por produtos, como “TV led” ou “smartphone” e não em pesquisas do tipo “como fazer dieta” que priorizam resultados orgânicos.

Quais as vantagens do Google Shopping?

Com o aumento do comércio eletrônico, os lojistas precisam aderir às boas-práticas do ambiente online para manterem-se competitivos, fazendo com que seus produtos e marca realmente alcancem os usuários interessados.
O Google Shopping é um excelente mediador nesse processo, pois garante que o usuário já acesse as informações principais do produto sem sair da SERP, o que significa que ele apenas vai clicar em anúncios realmente relevantes para ele.
Existem várias vantagens para que o lojista insira sua loja virtual no Google Shopping, como:

  • aumento da visibilidade online;
  • maior atração de visitantes para o e-commerce;
  • aumento das conversões no site;
  • crescimento das vendas.

Tais benefícios justificam o investimento em uma estratégia de marketing digital que contemple as boas práticas no e-commerce e a exposição da loja no Google Shopping. A seguir saiba como desenvolver as melhores táticas.

7 dicas para vender mais com o Google Shopping

A adesão e configuração do feed de produtos deve ser cadastrada no Google Merchant Center e, apesar de algumas especificações que padronizam as informações, o lojista pode otimizar seus resultados adotando boas práticas nesse processo.
Alguns elementos do anúncio garantem melhores chances de exibição em uma posição de destaque no Google Shopping e elevam o potencial para atrair a atenção – e cliques – dos usuários. Confira a seguir!

1. Título

O título deve ser objetivo e claro quanto ao produto que está sendo anunciado, apresentando as informações principais como marca, modelo e características.
O limite é de até 150 caracteres, mas essa extensão não aparece totalmente, sendo importante que as informações mais relevantes ao consumidor fiquem no início do título.

2. Descrição detalhada

A descrição é outro elemento-chave, pois apesar de não aparecer no primeiro momento, logo que o usuário clicar será direcionado para ela. Dessa forma, ela deve conter as informações principais de forma objetiva e resumida.
Nesse campo é importante apresentar as especificações técnicas do produto e também valorizar os atributos que podem ser verificados na imagem

3. Imagens de qualidade

Nas compras online um dos itens mais valorizados pelos usuários são as imagens. Uma vez que não é possível ter uma experiência de tato com o produto, muitas percepções positivas dependem da foto.
Portanto, invista em imagens de alta qualidade, preferencialmente profissionais com fundo branco, e em vários ângulos para destacar as múltiplas características do produto. A recomendação de tamanho é de 172 px x 172 px.

4. Categorização dos produtos

Definir corretamente a categoria do produto é um primeiro passo importante, mas, além disso, é relevante investir em grupos específicos que detalhem os atributos do item e ajudem tanto nos filtros para exibição como informem o usuário. Alguns elementos incluem:
marca;
condições do produto;
canais de vendas;
etiquetas personalizadas.
É importante que o lojista tenha em mente que quanto mais informações fornecer ao consumidor, melhores as chances de vender mais com o Google Shopping que está sendo atento à experiência de compra promovida.

5. Invista em SEO

Desde outubro de 2020 o Google Shopping passou a exibir produtos de acordo com o ranking orgânico, o que significa que sua loja virtual pode ficar nesse espaço de destaque sem precisar entrar no orçamento de anúncios.
No entanto, para conseguir esse tipo de ranqueamento é essencial que o cadastro dos produtos seja feito seguindo boas-práticas de SEO (otimização para mecanismos de busca), além de o site também desenvolver essas estratégias.
Para isso é importante categorizar os produtos corretamente, usar tags associadas, atualizar o site com frequência, reduzir a velocidade de carregamento, usar palavras-chave de forma estratégica e ter um site responsivo para dispositivos móveis.

6. Site responsivo

O Google Shopping, assim como outras ferramentas da empresa, prioriza lojas virtuais e sites que sejam responsivos. Isso se deve ao crescimento do uso do smartphone para navegação e compras online.
Dessa forma, para garantir uma boa experiência ao usuário, a empresa valoriza marcas que promovem uma navegação satisfatória independentemente do dispositivo de acesso.
Além de garantir a presença entre os itens exibidos no Google Shopping, essa prática também é fundamental para uma experiência de navegação satisfatória ao usuário, o que aumenta as chances de fechamento da compra e de avaliação positiva da loja virtual (o que vai impactar no posicionamento orgânico).

7. Atenção à concorrência

Na versão paga do Google Shopping os anúncios são exibidos seguindo o modelo de leilão de CPC (Custo por Clique). Dessa forma, o lojista deve estipular os valores de seus lances de forma estratégica.
Deve-se considerar, por exemplo, a margem de lucro do produto, o custo de aquisição de cliente (CAC) e também a própria concorrência, que vai determinar valores mínimos.
A atenção à concorrência deve considerar ainda os preços dos produtos. Uma vez que o Google Shopping também funciona como um comparativo, é essencial praticar preços competitivos, mas que não comprometam a margem de lucro.
Portanto, o Google Shopping é uma ferramenta essencial para a estratégia digital da loja virtual, sendo importante desenvolver boas práticas para garantir a visibilidade do anúncio e também a efetivação da venda.