Um dos objetivos permanentes de um e-commerce deve ser o de melhorar a taxa de conversão viabilizando que as visitas transformem-se em vendas efetivas e que os visitantes passam a ser clientes da marca, consolidando os resultados no longo prazo.

Apesar da importância de melhorar a taxa de conversão, muitos lojistas têm dúvidas sobre quais são as estratégias mais efetivas para alcançar essa meta.

É comum que muitos aumentem os investimentos em anúncios e liquidações. Apesar de serem estratégias importantes, apenas essas soluções não oferecem a estabilidade necessária no longo prazo, principalmente devido ao aumento dos custos de aquisição do cliente (CAC).

Pensando nesses desafios dos lojistas e gestores, identificamos 20 estratégias que podem ser desenvolvidas no e-commerce para melhorar a taxa de conversão. Confira!

20 estratégias para melhorar a taxa de conversão do e-commerce

As boas práticas de marketing digital desenvolvidas abaixo permitem não apenas impactar a taxa de conversão, como reduz o CAC e melhora a satisfação do cliente com a experiência de compra. A soma desses elementos é essencial para que a loja virtual torne-se mais lucrativa e sólida, pois também viabiliza a fidelização dos clientes.

1. Qualidade das imagens

O primeiro aspecto que deve ser considerado na loja virtual é a qualidade das imagens dos produtos. Uma vez que por esse canal o cliente não pode experimentar e testar o produto, é indispensável que ele tenha fotos de qualidade que permitam que ele avalie o item.

As imagens devem ser em alta resolução, ter fundo branco e, quando possível, usando modelos para melhorar a escala e a percepção do produto.

2. Vídeos demonstrativos

Assim como as imagens, os vídeos demonstrados ou de testes também são importantes para que o consumidor tenha uma interação mais satisfatória com a mercadoria antes de adquiri-la.

De acordo com a Hubspot 73% dos consumidores assistem vídeos do produto antes de comprá-lo, 71% acreditam que os vídeos explicam melhor a mercadoria, 57% acreditam que o recurso alinha as expectativas com a compra e 58% acreditam que empresas que produzem esse conteúdo são mais confiáveis.

3. Avaliações de compra

As avaliações de compra permitem que o usuário conheça o que outros consumidores têm a dizer sobre o produto e a jornada de compra. Disponibilizar esse recurso para o público aumenta a transparência, a confiança na loja e alinha as expectativas.

Também podem ser disponibilizadas resenhas do produto o que permite mais informações sobre o funcionamento e recursos dele.

4. Experiência do usuário – UX

Atualmente, um dos elementos mais importantes na jornada de compra é a User Experience (UX), traduzida como experiência do usuário. Ela consiste em todas as interações entre marca e cliente, desde o anúncio inicial até o pós-venda.

Diversos fatores influenciam a UX de um e-commerce como usabilidade, layout prático, qualidade dos conteúdos, atendimento e comunicação, tempo de carregamento da página – que deve variar entre 0,5 e 2 segundos, de acordo com o Google –, checkout, entrega, produto e pós-venda. Portanto, todos esses critérios devem ser avaliados para oferecer mais satisfação ao consumidor.

5. Descrições de produtos

O SEO (Otimização para mecanismos de busca) de um e-commerce e as chances dele ser exibido entre os primeiros resultados do Google dependem diretamente da descrição dos produtos. A primeira dica é: nunca reproduza a descrição fornecida pelo fabricante. Isso faz com que o site seja apenas mais um na multidão, além de receber punições dos buscadores por conteúdo duplicado.

Cada descrição deve ser única, considerando as palavras-chave mais relevantes na busca, mas também desenvolvendo um storytelling, prática que consiste em contar uma história sobre o produto, vantagens e benefícios dele, mas também as características técnicas.

Essa história, apesar de curta, deve ser envolvente e desenvolver todas as informações que o cliente precisa saber para adquirir um produto conscientemente.

6. Conteúdos ricos em blog

Outra estratégia de SEO importante para a consolidação do site é o blog. Nele devem ser desenvolvidos conteúdos ricos que sejam do interesse do público-alvo. Os materiais devem ser educativos e contribuir para a jornada de compra do cliente, considerando as particularidades do público-alvo.

7. Personalização da navegação

Atualmente, os cookies permitem que várias informações do histórico de navegação dos usuários sejam capturadas pelo e-commerce. O uso correto desses dados podem oferecer diferenciais importantes na navegação, como sugerindo produtos que o consumidor demonstrou interesse.

Outros recursos eficazes são as categorias de “produtos relacionados” e “pessoas que compraram também viram…”. Esses itens permitem personalizar a navegação usando dados do próprio cliente e também do comportamento do público geral do e-commerce.

8. Frete grátis

Uma das barreiras ainda existentes no e-commerce é o frete. De acordo com o e-commerce Trends 2017, 73,8% dos consumidores apontam o alto custo do frete como principal motivo para o abandono de carrinhos.

Dessa forma, para melhorar a taxa de conversão do e-commerce uma das estratégias a serem consideradas é o frete grátis ou um custo acessível para não desmotivar o cliente e mitigar a venda.


Além do frete grátis, disponibilizar opções variadas de entrega também é um diferencial que auxilia na conclusão da venda. Tenha alternativas como a entrega expressa com preços competitivos.

9. E-commerce responsivo

Uma pesquisa da Criteo de 2017 demonstrou que no Brasil 48% das transações online são realizadas por dispositivos móveis entre as empresas que oferecem essa opção. Além disso, 22% das compras realizadas no desktop foram precedidas de interações mobile.

Dessa forma, ter um e-commerce responsivo torna-se uma necessidade para varejistas que querem se manter competitivos e proporcionar uma experiência de compra satisfatória, aumentando a taxa de conversão.

10. Compra em um clique e como convidado

O lojista também deve oferecer opções facilitadas de conclusão do pedido para incentivar essa ação por parte do consumidor. Entre as alternativas está a compra em um clique. Ela é oferecida para clientes recorrentes que já gravaram as informações de pagamento e entrega no site, reduzindo os passos necessários para finalizar a compra.

A compra como convidado também é uma opção. Nesse caso, em vez de fazer o cadastro o consumidor consegue realizar a compra apenas informando o nome e e-mail, o que garante que a marca tenha a informação mais importante para nutrir o cliente posteriormente.

11. Cupons de desconto

Os cupons de desconto são excelentes alternativas para melhorar a taxa de conversão de tempos em tempos. O desconto pode ser fixo ou escalável e ficar disponível por um período pré-fixado de dias, incentivando a compra naquele período.

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12. Ferramenta de busca

A ferramenta de busca inteligente é um recurso fundamental para que o cliente encontre facilmente o que deseja no site. Para que ela funcione corretamente os produtos devem ser categorizados e deve-se optar pela opção inteligente, que além de considerar o termo buscado pelo cliente inclui variações da palavra-chave entre os resultados.

13. Selos de segurança do site

A finalização de um pedido no e-commerce depende de critérios objetivos e subjetivos, entre eles a sensação de segurança transmitida pelo site. Para isso, é importante que a loja tenha os selos de segurança necessários e disponibilize-os em páginas estratégicas para que os consumidores verifiquem esse fator antes de concluir a compra.

14. Informações de contato do e-commerce

Uma das determinações da Lei do E-commerce é que todo site de comércio eletrônico disponibilize as informações de contato e CNPJ no rodapé de todas as páginas. Dessa forma, além de ser um critério legal, a prática também aumenta a confiança do consumidor na empresa.

15. Call to action

O call to action (chamada à ação) são os botões usados no site para “guiar” a jornada de compra. Eles são fundamentais para dar clareza ao processo de compra, no entanto devem ser usados com parcimônia no site, tendo tamanho e design adequados para serem claros sem tornarem-se invasivos.

Também é possível usar CTAs para compartilhamento social dos produtos e conteúdos, mas lembre-se que esses recursos devem ser discretos na estrutura da página.

16. Checkout transparente e simplificado

O checkout é um dos aspectos mais relevantes para que o cliente finalize a compra. Pensando nisso, ele deve ser transparente, o que significa que todos os processos de conclusão do pedido devem ser realizados no próprio site, além de ser simples, exigindo apenas as informações realmente necessárias para a compra.

Uma dica é usar a régua de checkout para que o cliente saiba quantos passos faltam para finalização do pedido. Além disso, os produtos e taxas adicionais devem estar discriminados individualmente no resumo do pedido.

17. Software de resgate de carrinho abandonado

O abandono do carrinho faz parte do processo de compra. De fato, 97,9% dos clientes afirmaram já ter abandonado um pedido ao menos uma vez, segundo a Content Trends 2017. Ainda assim, é importante que a loja desenvolva estratégias para minimizar essa perda.

Uma opção é um software de resgate do carrinho que visa entrar em contato com o cliente por e-mail para que ele retome a compra e finalize o pedido. Podem ser inseridos diferenciais como um desconto ou frete grátis para incentivar a conclusão da compra.

18. Canais de atendimento

A disponibilidade e qualidade dos canais de atendimento são essenciais para que os consumidores tenham segurança no processo de compra. Atualmente, é fundamental que as lojas tenham diversas opções de SAC, como redes sociais, telefone, e-mail, aplicativos de conversa e chatbots, por exemplo.

Unifique a comunicação e garanta um atendimento rápido e eficiente independente do canal pelo qual o cliente faz o contato.

19. Testes A/B

Um dos segredos para melhorar a taxa de conversão é que o e-commerce seja aprimorado constantemente e para isso os testes A/B são essenciais. Tudo pode ser testado e melhorado a partir dos resultados apresentados, desde as abordagens de e-mails, até descrições e páginas de produtos.

20. Relatórios e métricas de desempenho

Tanto para guiar as melhorias que devem ser realizadas no site e na estratégia de vendas como para conhecer os reais resultados da loja, os relatórios e métricas de desempenho são fundamentais.

Por exemplo, se uma página de produto está entre as mais acessadas, mas as vendas estão baixas é um indicativo de que algo precisa ser melhorado. Enquanto as métricas permitem ver os detalhes do site e o que pode ser aprimorado, os relatórios revelam o desempenho geral do e-commerce e direciona as estratégias de atração, nutrição, venda e pós-venda.

Como visto, são diversas as estratégias que podem ser adotadas no negócio com o objetivo de melhorar a taxa de conversão do e-commerce. O fundamental é que todos os passos sejam monitorados e haja uma visão estratégica de cada ação desenvolvida.

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